Bibliotecária do Amor: 11/01/2011 - 12/01/2011
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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Victor Hugo diz...

"O Amor não tem meio-termo: ou destrói ou salva."

Victor Hugo


domingo, 20 de novembro de 2011

Você...

Você soprou as folhas caídas do meu outono. Foi como uma onda de calor no meu inverno. Foi o perfume da minha primavera. Você foi uma brisa suave no meu verão.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Khali Gibran diz...

"Quando o amor vos fizer sinal, segui-o; ainda que os seus caminhos sejam duros e escarpados. E quando as suas asas vos envolverem, entregai-vos; ainda que a espada escondida na sua plumagem vos possa ferir."

Khali Gibran



terça-feira, 15 de novembro de 2011

Ao ligar o computador...

Sentou-se em frente sua escrivaninha, ligou seu computador e aguardou. Em questões de segundos, estava ligado. Entrou no navegador da internet, e foi no único site salvo nos favoritos. Acessou sua conta de e-mail.
Não se surpreendeu ao vê-la sem nenhum novo e-mail. Há muito tempo era sempre assim, mas só agora isso afetava seu interior. Causava uma dor íntima, um pequeno desânimo.
Nos e-mails recebidos outrora, abriu um ao acaso. Leu as palavras ali contidas. Sentiu em seu peito o significado de cada uma daquelas palavras.
As palavras pareciam ter vida e girar em seu redor. Quando começou a sentir os olhos lacrimejantes, apoiou a cabeça entre as mãos. Não se permitiu demonstrar reações. Abriu outro antigo e-mail e o leu. Sorriu tristemente em sua leitura. Era um e-mail bom, doce, agradável, suave ao coração.
Comparou o passado com o presente. Não quis nem supor a existência do futuro.
Não havia novos e-mails, parecia que em si nada surgia de novo. A mente sempre nas mesmas lembranças. Porém, tudo a sua volta se renovava dia-a-dia, cumprindo o ciclo da vida.
Saiu do seu e-mail. Fechou a janela do navegador e não esperou nada para desligar o computador com pressa. Não pudia ficar muito tempo ali. Tinha saudade de ler e escrever.
Não escrevia por não haver mais palavras a serem ditas, só deveria haver aceitação dos fatos e suas consequências.
Aceitação nunca haveria, sabia disso, sentia palpável essa verdade. Só haveria, sempre, palavras que estariam dispostas a serem escritas ou lidas. Pois por mais que quisesse nunca poderia deixar de dizer: Eu vivo você!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Uma chamada...

Caminhava em passos apressados, parou ao sentir uma vibração no bolso. Era o celular que chamava. Olhou o número no visor, e reconheceu no mesmo instante. Não conseguiu reprimir uma expressão dolorida. Atendeu com a voz abafada. O corpo tensionado, aos poucos foi relaxando.
A voz que vinha do celular ia penetrando em sua alma. A calma de ouvir contrabalanceava com o sofrimento do que ouvia. Não podia deixar de se comparar com quem conversava. Não conseguia ignorar a realidade da situação atual.
Não conseguia definir se era maior a dor ou o apaziguamento. Era mais uma das contradições que haviam marcado tantos momentos.
Sentia paz e alegria ao ouvir, mas a cada palavra se abatia por ver cada vez mais seu ideal se afastando.
A conversa levada de forma banal, escondia sentimentos reprimidos.
Quando menos percebeu estava sorrindo e dando risada, coisas que a tempo não fazia. O tempo ia escoando, e chegou o momento onde foi necessário se despedir.
Não queria deixar esse momento de paz acabar, mesmo com as dores que ele trazia. A ligação foi encerrada, o celular guardado novamente. O momento havia acabado, não tinha mais como dizer: Eu vivo você!

sábado, 5 de novembro de 2011

Virginia Woolf diz...

"Sempre penso em você quando escrevo, Katharine, mesmo quando se trata de coisas de que não entende. Prefiro, sim, acho que prefiro que você goste do que escrevo do que qualquer outra pessoa no mundo."

Noite e Dia,  de Virginia Woolf